16/05/2020 às 11h42
Paciente de 41 anos é profissional de saúde e está em isolamento domiciliar. A vigilância epidemiológica de Ibitinga recebeu na manhã de sábado (16/05), do instituto Adolfo Lutz, a confirmação positiva para coronavírus no exame de uma paciente que está em isolamento domiciliar com suspeita de COVID-19. A paciente é profissional de saúde, apresentou os primeiros sintomas em 09/05, quando já ingressou imediatamente em isolamento domiciliar, e a notificação foi realizada em 11/05. Ela apresentou sintomas como febre, tosse, dor de garganta, dispneia e não possui fatores de risco. A paciente e os familiares também foram instruídos pela Vigilância Epidemiológica sobre a necessidade de isolamento domiciliar. “Nós profissionais de saúde sabemos que estamos na linha de frente e corremos um maior risco de contágio, por isso, tomamos ainda mais precauções do que o cidadão comum e temos a responsabilidade de informar imediatamente quando apresentamos os sintomas, que foi o que aconteceu neste caso. Isso demonstra, mais uma vez, a seriedade da situação, a força de contágio deste vírus, o empenho dos agentes de saúde e autoridades em conter seu avanço e a transparência das autoridades em informar tudo que ocorre em nossa cidade. O estado de alerta é constante, mas, os profissionais de saúde conhecem os protocolos a serem adotados”, informou João Rogério de Oliveira, gestor do SAMS. Ibitinga já registrou 46 notificações da COVID-19 até o momento. 37 casos foram descartados, 07 exames foram positivos para o coronavírus e 02 seguem aguardando o resultado. Dos casos confirmados, 03 já tiveram alta médica e foram registrados 02 óbitos. As autoridades sanitárias pedem à população que redobrem os cuidados de prevenção ao contágio de COVID-19 como: - Reduzir ao máximo a circulação e respeitar o isolamento social; - Utilizar máscaras ao sair de casa e circular em qualquer ambiente, especialmente nos estabelecimentos de serviços essenciais; - Lavar constantemente as mãos conforme as orientações do Ministério da Saúde ou utilizar álcool gel para reduzir as possibilidades de contágio. Os cuidados precisam ser ainda maiores para as pessoas do chamado “grupo de risco”, que são aquelas com mais de 60 anos, gestantes e portadores de fatores de risco ou comorbidades como puérpera (até 45 dias do parto), síndrome de down, diabetes, imunodeficiência, imunodepressão, doenças cardíacas, hepáticas, neurológicas, renais, hematológicas e pneumopatias crônicas, além de asma e obesidade.
